A Tragédia Ateniense Édipo Tirano por Sófocles
A tragédia Ateniense Édipo Tirano por Sófocles é muito clara sobre o destino que aguarda o rei desde o dia em que ele entra no mundo. As escolhas que ele fez como forma de escapar da profecia sobre sua vida, fizeram muito pouco para que ele evitasse seu trágico fim. Entretanto, na minha opinião, Édipo foi tanto um herói quanto um trágico. Um herói é uma pessoa bem conceituada por seus grandes sucessos e talentos, que demonstra grande bravura diante da adversidade ou do perigo. O ensaio abaixo explicará o heroísmo nas escolhas, comportamento e fim último do rei.
Ao longo de sua vida, Édipo é visto como um homem virtuoso e tenta fazer a coisa certa para sua família e para o povo. Ele é perseguido infinitamente pelo mal que Laius, seu pai, havia concebido e, ao fazê-lo, ele atrai o próprio destino que tanto tenta evitar. No ato de inauguração da peça, o rei Édipo fala com seus cidadãos com um ar preocupado com o flagelo. Ele é visto como um herói por seu povo desde que ele derrubou a maldição da Esfinge antes. A única razão pela qual seus plebeus tentam obter alívio dele é porque ele é um homem respeitado e moralmente íntegro, que ama seu povo. Sófocles retrata o rei como um homem humilde que conversa regularmente com seu povo. O fato de que ele já havia abordado a queixa da peste enviando Creonte ao oráculo, mesmo antes da chegada dos peticionários, mostra que ele estava genuinamente preocupado.
O segundo motivo que eleva Édipo à posição de herói é o fato de que ele estava disposto a lidar com o assassino que estava causando poluição na cidade de Tebas. Ele persistiu em sua busca para descobrir a verdade do assunto, apesar dos apelos de Jocasta, sua esposa e mãe, para parar. Ao perceber e confirmar que foi ele quem assassinou Laius, seu pai e o meio-irmão de suas filhas, ele se submete a um destino muito pior do que a morte, a vida como um mendigo cego e pobre.
No final da peça, ‘Édipo Tirano’, o rei está implorando a seu povo para bani-lo. O desespero de ser banido de Tebas suscita simpatia para com Édipo. O fato é que ele foi pré-destinado a matar seu pai e dormir com sua própria mãe (Plumptre). Ele é imparcial e justo o suficiente para prosseguir e condenar-se a uma boa penalidade para seus erros, mesmo que seja realmente uma casualidade das circunstâncias. Vendo-se como o motivo da peste popular, ele implora para ser exilado para sempre para que seu povo possa estar livre da contaminação mais uma vez. Esta frase mostra a justiça e a extensão da decência moral do homem. Ele está perturbado ao perceber que ele, o rei altamente considerado na sociedade, realizou todas as atrocidades que causaram a peste.
Em conclusão, Édipo é retratado como um líder forte, atencioso e poderoso que foi meramente uma vítima do destino. A verdade é que ele é humano e está sujeito a ser culpado, seja em relação a emoções como a raiva e o amor, seja em relação a seu erro de julgamento. Embora Édipo seja um grande homem do povo, ele também tem seus defeitos. Por exemplo, sua raiva que o leva a matar Laius, o homem que se recusou a dar-lhe lugar no cruzamento, sem que ele soubesse também de seu pai. Ele também está muito orgulhoso da maneira como lidou com Tiresias, o vidente cego. Ele também é muito desconfiado e desconfiado de todos, até mesmo de seus parentes como Creon. Entretanto, acredito que as escolhas que ele fez após os erros são os momentos definidores de seu caráter. Édipo é de fato um herói trágico principalmente porque sua história evoca piedade e ele é vítima do destino.